quarta-feira, 29 de junho de 2011

FALTA RENOVAÇÃO NO PENSAMENTO DE MARKETING.

Um livro do Washington Olivetto diz o seguinte: “Dificilmente falo dos meus problemas com quem quer que seja. Não tenho humildade para pedir ajuda, conselho e consolo”. Na visão de Olivetto, se ele declarasse a existência de um problema, ele, o problema, estaria sendo imediatamente materializado. 

Pode ser que tenha um instinto de proteção, talvez superstição, mas com certeza é uma forma de evitar o  baixo astral, explicava ele num dos livros da Coleção da Saraiva – “O que a vida me ensinou”, por sinal, obra muito atraente.

Este pensamento diz que na área de marketing estamos presenciando um momento parecido, pois ninguém quer admitir para o outro o problema que está vivendo e que não consegue renovar ou inovar. Não por medo, vergonha ou dificuldade para enxergar que existe, mas porque o problema, se desvendado, irá se materializar. E o pior, terá que ser solucionado.

O que fazer então, fingir que não está acontecendo nada? Que as empresas não estão perdidas, que as agências não estão saturadas das mesmas idéias comuns e cansativas? O problema tem nome e sobrenome e é assustador: “Falta de renovação do pensamento de marketing”. 

Até alguns poucos anos atrás era razoavelmente fácil fazer um diagnóstico sobre a situação de uma marca, de um produto, do consumidor ou da própria empresa em geral. Hoje em dia são tantas as variáveis, inúmeras nuances que mesmo as escolas de marketing e negócios já não sabem exatamente como conceituar a palavra renovação, inovação ou ainda o que quer dizer fazer algo criativo. Não é culpa de ninguém, mas alguém tem que começar a discutir sobre o assunto.

Preste atenção, quando vemos um comercial fazer sucesso na TV, como por exemplo, aquele da Net, com um cantor lindo tocando violão e caminhando por um cenário exótico e criativo, entoando uma melodia rimada e encantadora, chama a atenção. Muita gente gostou, ficou feliz, pois foi algo estupendo, pelo menos para algumas pessoas, renovador para uma empresa deste segmento, extremamente competitivo.

Fez sucesso a música, o cantor, a letra e o enredo que embalava uma história fincada no passado, mas projetando o futuro. Naquele dia eu me tornei um Net! Alguns confundiam com a palavra Nerd, mas isto é outra historia.

Olivetto está certo, ficar falando que tem problema acaba sobrando para alguém ter que resolver.

FONTE: http://www.mundodomarketing.com.br/19407,175,artigos,falta-renovacao-no-pensamento-de-marketing.htm


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