Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.
Fraudes bancárias pela internet estão usando uma
técnica própria no Brasil (Foto: Eylem Culculoglu)
O golpe faz uso de um servidor proxy malicioso. Um proxy é um computador que fica no meio de duas conexões, como uma ponte.técnica própria no Brasil (Foto: Eylem Culculoglu)
Empresas usam proxies para facilitar o gerenciamento das conexões. Com um computador de intermediário, é fácil saber quais sites foram acessados, por quem e quando, além de otimizar o acesso (se dois funcionários estão baixando o mesmo arquivo, ele precisa ser baixado da internet uma só vez e depois a distribuição ocorre pela rede interna).
O objetivo dos criminosos, porém, é ficar no meio da conexão para roubar todos os dados que o usuário enviar.
Como funciona
Um código malicioso simples precisa ser executado no computador da vítima. Esse código irá alterar as configurações do navegador de internet para usar o proxy definido pelo golpista. O proxy é configurado para entrar em ação somente nos sites dos bancos – sites comuns não passam pelo intermediário, garantindo o acesso normal à web.
Quando um site bancário é acessado, porém, o proxy toma conta. Em vez de direcionar o usuário ao site verdadeiro, ele envia uma página falsa ao navegador. Qualquer informação enviada ao site malicioso é repassada aos criminosos, que poderão realizar a fraude com os dados da vítima.
Como não existe a necessidade de um código malicioso permanecer em execução no computador o tempo todo, não existe queda de desempenho perceptível. Em muitos casos, o código é executado a partir de applets Java colocados em sites legítimos. O usuário, que não desconfia do problema, aceita e a configuração é trocada com um único clique.
Fonte; g1
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