segunda-feira, 21 de março de 2011

Tendências para 2011

Os palpites sobre os assuntos e lançamentos que irão dar o que falar nos próximos 12 meses estão fervilhando por aí. As tendências mostram que este será um ano ainda mais social. Displays de publicidade irão conversar diretamente com você e a interação com seus amigos vai acontecer até pela tela da TV. O telefone celular será onipresente na sua vida, inclusive na hora de pagar a conta do mercado, e a preocupação verde segue em alta com a popularização dos carros elétricos. Saiba o que mais você deve esperar do ano que começa agora!
CRÉDITO OU DÉBITO? CELULAR!
Pagamento com celular
Apesar de o primeiro projeto de pagamento por meio do telefone celular ter sido lançado para testes no Brasil em 2008, ele ainda não faz parte do cotidiano da maioria das pessoas. Esse panorama está para mudar com a adoção cada vez maior de smartphones por parte da população e dos pontos de recebimento adaptados por parte do comércio. “Assim que as questões técnicas e de negócios forem aperfeiçoadas, vamos alcançar em breve uma expressividade muito grande do ponto de vista comercial”, explica Percival Jatobá, diretor executivo de produtos da Visa do Brasil.
Existem duas formas de pagamento com celular. A que deve se popularizar já em 2011 é aquela que usa as mensagens SMS de uma conta previamente cadastrada para autorizar a transferência de valor. Na outra forma de pagamento, conhecida como NFC (Near Field Communication), basta o dono do celular aproximar o aparelho a um sensor e o débito é automaticamente autorizado.
E 2011 também será o ano em que os smartphones vão se transformar em máquinas receptoras de valores. A empresa Cielo, por exemplo, lançou no final de 2010 um aplicativo que habilita o iPhone e o iPod Touch a receber pagamentos de cartão de crédito e débito. “A solução mobile atende uma camada diferente de estabelecimento”, explica Rogério Signorini, diretor de desenvolvimento de novos produtos da Cielo. “Um médico que atende em várias clínicas, por exemplo, pode receber o pagamento diretamente no seu celular, sem precisar adquirir um ponto de venda que é mais custoso e menos prático de ser transportado”, completa. Mas antes de jogar fora todos os seus cartões, lembre-se que muitos estabelecimentos ainda vão levar algum tempo para aceitar pagamentos com o celular. Segundo Percival Jatobá, os jovens e as novas gerações de consumidores provavelmente usarão pagamento móvel com mais frequência, mas muita gente ainda usará apenas cartões e cheque. “O cheque não matou o dinheiro, o cartão não matou o cheque e o celular não irá matar o cartão.”
ENDURALED
Enduraled Philips
No que diz respeito ao consumo de energia responsável, uma das vedetes de 2011 no Brasil será a EnduraLED, da Philips, a primeira lâmpada de LED que consegue a mesma luminosidade de uma incandescente de 60 w mas gasta quase 5 vezes menos. Lançada no ano passado nos EUA, a EnduraLED ainda tem preço salgado: US$ 40. Segundo a empresa, no entanto, o produto tem vida útil 25 vezes maior que a de uma lâmpada incandescente comum.
NINTENDO 3DS
Nintendo 3DS
A onda 3D segue firme em 2011 e o mundo dos games verá o lançamento do Nintendo 3DS, anunciado para 26 de fevereiro no Japão por cerca de US$500. O portátil é a evolução do Nintendo DS e reproduzirá games 3D sem precisar daqueles óculos especiais.
PUBLICIDADE SOB MEDIDA
Realidade Aumentada
Imagine a cena: você está em um shopping e, quando observa um display digital na vitrine de uma loja, a imagem se ajusta automaticamente para mostrar as peças de roupas que melhor combinam com seu corpo. Quando entra na loja, recebe um alerta no celular mostrando quais produtos daquela marca foram mais comprados e recomendados por seus amigos. O que pode parecer uma situação de filme futurista já acontece no Japão e é uma das grandes tendências para 2011: a publicidade personalizada utilizando geolocalização e biometria, a tecnologia que identifica as pessoas analisando as características do corpo.
No Japão, a empresa NEC Corporation lançou no ano passado um protótipo de publicidade digital capaz de reproduzir propagandas personalizadas de acordo com cada consumidor após reconhecer sua idade aproximada e sexo. O sistema usa uma câmera para registrar o rosto da pessoa mais próxima ao anúncio. Por meio de um algoritmo de reconhecimetno facial, o consumidor é identificado e o display reproduz uma propaganda apropriada para o perfil demográfico da pessoa. “O mercado brasileiro ainda não iniciou um trabalho concreto nesse sentido, mas quanto mais high tech for o anúncio, mais o consumidor presta atenção e associa valor à marca. Portanto, essa onda só tende a crescer nos próximos meses no País”, explica Lívia Montemor, gerente de mídia da agência digital brasileira iThink.
“A popularização deste sistema é real e 2011 será um ano importante para isso. A grande questão é saber se esse tipo de publicidade funciona a longo prazo”, afirma Paco Underhill, pesquisador sobre hábitos de consumo e autor do livro Vamos às Compras! A Ciência do Consumo nos Mercados Globais. Segundo Underhill, a tecnologia só terá sucesso se for usada seletivamente.
Este ano terá outra grande onda no mundo da publicidade: a comunicação móvel baseada no círculo social e na localização dos consumidores. Com a popularização dos smartphones com capacidade de GPS e Bluetooth, não se surpreenda ao receber uma mensagem SMS com uma “promoção relâmpago” ou uma dica de compra ao entrar na loja. Em um sistema mais avançado, baseado nas suas redes sociais, você poderá ver o que já foi comprado por seus amigos e até saber se eles gostaram da compra.
Essa forma de publicidade é mais efetiva que um display que se modifica de acordo com quem está observando e deve ser usado maciçamente a partir dos próximos meses. “A empresa quer se comunicar com o consumidor por meio do celular porque ele está intimamente ligado ao aparelho. O anúncio não será algo que simplesmente cruza seu campo de visão em um ambiente com muita poluição visual”, afirma Herb Sorensen, especialista em comportamento de consumidores e autor do livro Inside The Mind Of The Shopper (Dentro da cabeça do consumidor, em tradução livre), sem edição no Brasil. Segundo o pesquisador, a maioria dos consumidores já está acostumada com a grande quantidade de propagandas dos centros de compras e automaticamente ignora a publicidade dentro das lojas.

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