quinta-feira, 12 de maio de 2011

Estudo sobre as empresas e as redes sociais

“Um relatório encomendado pela Regus, uma empresa mundial que fornece soluções para escritórios, revela que a s redes sociais globais se tornaram uma ferramenta de negócio convencional, sendo que 40% das empresas as utilizou com sucesso para cativar novos negócios. Apesar deste dado, em Portugal a percentagem chega apenas a 31%, ou seja, mais de dois terços das empresas não utiliza as redes sociais para desenvolver os respectivos negócios.
Segundo o relatório, o facto de mais de um quarto das empresas a nível mundial (27%) alocar uma percentagem do orçamento para ‘marketing’ especificamente para actividades de redes sociais é revelador da confiança que estão a depositar nas redes sociais enquanto forma de negócio.
No inquérito que deu origem ao relatório foi tido em conta que existe muito pouca análise sobre a utilização real das redes sociais pelas empresas, e sobre se este meio pode ou não gerar oportunidades de negócio relevantes. Para descobrir se as empresas, de uma forma geral, consideram que as redes sociais estão prontas para ocupar um lugar entre as ferramentas de ‘marketing’, perguntou-se aos líderes de negócios não só se já tinham conseguido conquistar algum cliente através das redes sociais, mas também se acreditavam que este meio é suficientemente eficaz para lhe ser destinada uma percentagem do orçamento de ‘marketing’.
Em Portugal, apenas 20% das empresas alocou uma percentagem do seu orçamento de ‘marketing’ para actividades de redes sociais. No entanto, 51% dos inquiridos usa as redes sociais para comunicar com os seus contactos; e 49% declarou que a maior vantagem das redes sociais é a possibilidade de gestão e comunicação com grupos de clientes, enquanto 58% declarou usar as redes sociais para encontrar informação relevante de negócio, em comparação com a média global de 54%. Ainda no nosso país, 49% dos inquiridos (44% globalmente) declarou ter ficado impressionado com as animações audiovisuais no perfil de uma empresa. Portugal regista também 29% de cépticos relativamente às redes sociais, um valor inferior à média (34%).
Globalmente, as redes sociais ainda continuam a ser usadas para as suas funções originais. A utilização mais popular é a manutenção da comunicação com contactos comerciais, sendo que 58% dos inquiridos a nível global declarou usar as redes para este fim. A adesão a grupos de interesse especial também é popular (54%). Embora um número de cépticos (34% globalmente) acredite que as redes sociais nunca se tornarão um meio relevante de ligação a clientes e possíveis clientes, um total de 51% das empresas organiza, adere ou gere grupos de clientes através de redes sociais. E 54% das empresas usa as redes sociais para encontrar informação empresarial útil. Contudo, de forma considerada pelos responsáveis do inquérito como surpreendente, e apesar das funções específicas de procura de emprego de redes como o LinkedIn, apenas 22% dos inquiridos encontrou um novo emprego através de redes sociais.
O inquérito encomendado pela Regus analisou também as diferenças de dimensão empresarial e a conclusão foi que, de um modo geral, é mais provável que as pequenas empresas utilizem mais as redes sociais. Talvez devido a este esforço superior à média, 44% das pequenas empresas conquistou com sucesso novos clientes através de redes sociais, enquanto as empresas médias apresentam 36% e as grandes empresas 28%. A única excepção a esta tendência é o facto de o número de colaboradores em pequenas empresas que encontrou um novo emprego através das redes sociais ser inferior à média. Este resultado pode ser melhor interpretado à luz de um menor número de despedimentos registado em pequenas empresas do que nas empresas de maior dimensão. Embora seja mais comum os colaboradores de médias empresas encontrarem novos empregos através das redes sociais (25%), as empresas médias são também as que menos utilizam redes sociais para organizar, gerir ou aderir a grupos de clientes (45%).
Ao nível sectorial, tecnologias de informação e comunicação (TIC), vendas a retalho, ‘media’ e ‘marketing’ e consultoria registam uma utilização das redes sociais superior à média, enquanto indústria, serviços financeiros e saúde ficam para trás. Apenas 19% das empresas do sector dos serviços financeiros alocou uma percentagem do seu orçamento para as actividades de redes sociais, enquanto os sectores de venda a retalho e de ‘media’ e ‘marketing’ registaram 38%. Ainda no sector dos serviços financeiros, apenas 26% das empresas conquistou com sucesso novos clientes através das redes sociais, e os sectores de TIC e de ‘media’ e ‘marketing’ registaram 48% e 46%, respectivamente.
Paulo Dias, ‘chief executive officer’ (CEO) da Regus para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) comenta desta forma os resultados agora divulgados: «O nosso inquérito global e inovador revelou que as redes sociais se tornaram, finalmente, uma ferramenta de negócio convencional. Embora existam pessoas que revelam cepticismo relativamente ao futuro das redes sociais enquanto meio relevante de alcançar clientes e possíveis novos clientes, uma proporção significativa de empresas está a alocar percentagens do orçamento de ‘marketing’ como meio de adquirir novos clientes e manter os já existentes./ Ainda que a função mais popular destas redes continue a ser a comunicação com contactos, as empresas estão igualmente a conquistar novos clientes, a apoiar os seus esforços de retenção e a interagir com grupos de clientes. Este inquérito indica que as organizações que ainda não fizeram uma incursão no mundo das redes sociais podem estar a perder oportunidades de negócio relevantes. Este é o caso da Holanda (48%), da Índia (52%), do México (50%) e de Espanha (50%), onde foi registado o mais elevado nível de conquista de novos clientes através das redes sociais.»
De referir que o inquérito da Regus foi gerido e administrado pela empresa MarketingUK e levado a cabo junto de mais de 15.000 pessoas em 75 países, em empresas de todas as dimensões e de todos os sectores.




fonte; Retirado do site da Human

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